quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Osteopatia Pediátrica

O que a Osteopatia pode fazer pelo seu Bebê?

Dentro da barriga da mãe, o bebê vai crescendo e o espaço diminuindo. As formas maternas vão deixando no corpo uma memória postural. Depois, vem o trabalho de parto, sujeitando o bebê a sucessivas compressões. Muitas vezes, utiliza-se ocitocina artificial para acelerar o parto, o que produz contrações irregulares ainda mais fortes do que as naturais. Por fim, se for necessário o recurso a fórceps, novas forças são exercidas sobre o corpo do bebê. Todos estes acontecimentos podem provocar alterações na estrutura física do recém-nascido. Normalmente não são lesões graves, nem visíveis, por isso, não são facilmente identificáveis aos olhos dos pais ou do pediatra. Mas muitos dos habituais problemas dos bebés nos primeiros dias de vida podem ter origem nestas situações.

No entanto, ressalvamos que a cesariana não traz mais benefícios ao bebê neste aspecto. O parto normal, por ser um processo fisiológico natural, representa, na maior parte das vezes, vantagens para o corpo do bebê.

O Especialista em Osteopatia com formação em Pediátria, explica que: Um dos ossos sujeito a grandes forças de compressão pelas contrações, bem como pela passagem pelo canal vaginal, é o occipital (osso do crânio), que se encontra situado acima da primeira vértebra cervical (pescoço). Entre o occipital e o pescoço encontra-se um pequeno espaço designado por foramen jugular. Daqui saem quatro nervos cranianos, os quais são responsáveis pela inervação do palato, da faringe, cordas vocais, base da língua, função respiratória, ritmo cardíaco e grande parte do aparelho digestivo. Se as forças do parto comprimirem o occipital, isso implicará uma compressão sobre estes quatro nervos. Podendo originar cólicas, refluxo gástrico, dificuldade na sucção e alteração do ritmo respiratório e cardíaco.

Na consulta, o osteopata inicia por uma entrevista, colocando questões aos pais sobre a gravidez e parto. Deitado numa maca, o bebê é observado e palpado e as alterações são reavaliadas e corrigidas,

É uma correção menos direta que nos adultos. A delicada constituição óssea e cartilaginosa dos bebês não tolera manipulações de impulso. Uma grande percentagem do trabalho com bebês é feita ao nível craniano.

Outra situação muito comum no recém-nascido é o torcicolo, em que o bebê mantém a cabeça quase sempre virada para o mesmo lado, conseguindo virá-la também para o outro lado, embora de uma forma muito restrita. Apesar de ser uma situação comum e que poderá desaparecer naturalmente com o tempo, não por se tratar sozinha, mas por outras estruturas a compensarem mecanicamente, o osteopata normaliza-a corrigindo fáscias (tecido conjuntivo entre a pele e as massas musculares), músculos, crânio e coluna. Também nas otites, a osteopatia pode ser útil. Através da manipulação craniana, obtém-se uma abertura nas trompas de Eustáquio que assim libertam o conteúdo inflamatório/infeccioso, tendo as crianças melhoras significativas.

Parece impossível que a osteopatia possa tratar tantos e tão diferentes problemas. Mas isto só acontece porque a osteopatia vê o corpo como um todo. É que muitas vezes a origem de um sintoma não está no local afetado.


Temos ótimos resultados no tratamento para seu Bebê em:


  • Torcicolos Congênitos

  • Refluxo Gastro-esofáfico e Regurgitações

  • Cólicas e disfunções do Sistema Gastrointestinal

  • Alterações do sono

  • Constipação

  • Plagiocefalia (que são assimetrias da cabeça do bebê por algum contato com alguma arte óssea da mãe, ainda na vida intra - uterina, em que podem ocorrer achatamentos e abaulamentos do crânio do bebê)

  • Otites

  • Distúrbios da sucção e da deglutição

  • Rinites

  • Sinusites

  • Canal lacrimal entupido

  • Insônia ou sono agitado

  • Irritabilidade

Dr. Cristiano Fagundes Mota
Crefito 58314
Osteopatia Joinville