domingo, 3 de abril de 2011

Atenção as manipulações!


Ola pessoal, tenho recebido em meu consultório pessoas que realizaram sessões de osteopatia, quiropraxia e outras terapias manipulativas sem sucesso! Até ai tudo bem porque a terapia depende muito de cada paciente, indicação, patologia e enfim... mas muitas falam que o que está sendo feito agora comigo, não era o que tinha sido feito antes! Vejo que por "profissionais" sem qualificação, nós que estudamos e levamos a sério a profissão estamos perdendo a credibilidade por pessoas que não passa de charlatães ou sei la o que!!!
Galera... nem sempre manipular sginifica estalar... o corpo não sai fora do lugar... não adivinhamos coisas, passado, traumas... nem sempre resolvemos todos os problemas, não é tudo que a ostepatia trata... não curamos Aids e hemorroida! É de dar risadas mesmo! Mas eu passo por isso pelo menos três vezes por mês! Acho um absurdo! Esclarecendo algumas coisas:
  • pra ser osteopata, quiropata, terapeuta manual... tem que ser obrigatóriamente Fisioterapeuta, exigido pelo nosso conselho, o CREFITO. Depois que faz a faculdade, tem que fazer uma especialização na área, também reconhecida pelo nosso conselho. Tem duração de 2 a 5 anos, dependendo da escola.
  • Não é da nossa competência tratar o psicológico das pessoas! É sim, da nossa conduta orientar e encaminhar para um terapeuta responsável.
  • Existem problemas que são de ordem ortopédica e não nossa!
Vai a minha dica. Antes de fazer sua sessão, procure saber quem é o profissional, de qualificações e referências. Não se entregue pra qualquer um!

um abraço a todos!

Osteopatia Pediátrica

Podoposturologia

Dr. Cristiano Fagundes Mota
Crefito 58314
Osteopatia Joinville - Acqua e Fisio
8408 0802 - 34227663

Osteopatia e Enxaqueca

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaléia estima-se que a prevalência de dor de cabeça, ao longo da vida seja de 93% nos homens e 99% nas mulheres e que, 76% do sexo feminino e 57% do masculino, tenham pelo menos um episódio de dor de cabeça por mês. Já se falarmos em enxaqueca, a prevalência geral ao longo da vida é de aproximadamente 12% (18% entre as mulheres, 6% nos homens e 4% nas crianças). A enxaqueca é uma forma de cefaléia, mas não a única; existem muitas outras. A Sociedade Internacional de Cefaléia reconhece mais de 150 modalidades de dor de cabeça. Especialistas em dor de cabeça preferem chamar a enxaqueca de migrânea. A enxaqueca severa pode ser desencadeada por fatores como estresse, emoções, mal estar ou ciclo menstrual. Tipicamente a crise é forte, unilateral, com dor de caráter pulsátil, acompanhado de anorexia, náusea (80%), vômitos (~50%), fono ou fotofobia (~60%) e que pode levar 4 a 72 horas. Terapias não medicamentosas, como biofeedback, acupuntura mostram baixas evidências no tratamento da enxaqueca. Há poucas referências investigando os efeitos de osteopatia sobre a intensidade da dor em pacientes com enxaqueca. Ao investigar os efeitos da osteopatia sobre o grau de dor e a qualidade vida em pacientes mulheres com enxaqueca, um grupo alemão observou melhoras significativas no grupo de intervenção. As pacientes foram avaliadas em relação a intensidade de dor, qualidade de vida e incapacidade de trabalho. Elas foram submetidas ao tratamento com osteopatia, e foram usadas técnicas estruturais, craniais e viscerais, de acordo com a necessidade do paciente. Os pesquisadores puderam observar melhoras nas variaveis avaliadas, mostrando a eficácia da osteopatia no tratamento da enxaqueca.

Fonte: Voigt, K., et al., Efficacy of osteopathic manipulative treatment of female patients with migraine: results of a randomized controlled trial. J Altern Complement Med, 2011. 17(3): p. 225-30.

osteopatiamadrid.com.br/blog/


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Osteopatia Pediátrica

O que a Osteopatia pode fazer pelo seu Bebê?

Dentro da barriga da mãe, o bebê vai crescendo e o espaço diminuindo. As formas maternas vão deixando no corpo uma memória postural. Depois, vem o trabalho de parto, sujeitando o bebê a sucessivas compressões. Muitas vezes, utiliza-se ocitocina artificial para acelerar o parto, o que produz contrações irregulares ainda mais fortes do que as naturais. Por fim, se for necessário o recurso a fórceps, novas forças são exercidas sobre o corpo do bebê. Todos estes acontecimentos podem provocar alterações na estrutura física do recém-nascido. Normalmente não são lesões graves, nem visíveis, por isso, não são facilmente identificáveis aos olhos dos pais ou do pediatra. Mas muitos dos habituais problemas dos bebés nos primeiros dias de vida podem ter origem nestas situações.

No entanto, ressalvamos que a cesariana não traz mais benefícios ao bebê neste aspecto. O parto normal, por ser um processo fisiológico natural, representa, na maior parte das vezes, vantagens para o corpo do bebê.

O Especialista em Osteopatia com formação em Pediátria, explica que: Um dos ossos sujeito a grandes forças de compressão pelas contrações, bem como pela passagem pelo canal vaginal, é o occipital (osso do crânio), que se encontra situado acima da primeira vértebra cervical (pescoço). Entre o occipital e o pescoço encontra-se um pequeno espaço designado por foramen jugular. Daqui saem quatro nervos cranianos, os quais são responsáveis pela inervação do palato, da faringe, cordas vocais, base da língua, função respiratória, ritmo cardíaco e grande parte do aparelho digestivo. Se as forças do parto comprimirem o occipital, isso implicará uma compressão sobre estes quatro nervos. Podendo originar cólicas, refluxo gástrico, dificuldade na sucção e alteração do ritmo respiratório e cardíaco.

Na consulta, o osteopata inicia por uma entrevista, colocando questões aos pais sobre a gravidez e parto. Deitado numa maca, o bebê é observado e palpado e as alterações são reavaliadas e corrigidas,

É uma correção menos direta que nos adultos. A delicada constituição óssea e cartilaginosa dos bebês não tolera manipulações de impulso. Uma grande percentagem do trabalho com bebês é feita ao nível craniano.

Outra situação muito comum no recém-nascido é o torcicolo, em que o bebê mantém a cabeça quase sempre virada para o mesmo lado, conseguindo virá-la também para o outro lado, embora de uma forma muito restrita. Apesar de ser uma situação comum e que poderá desaparecer naturalmente com o tempo, não por se tratar sozinha, mas por outras estruturas a compensarem mecanicamente, o osteopata normaliza-a corrigindo fáscias (tecido conjuntivo entre a pele e as massas musculares), músculos, crânio e coluna. Também nas otites, a osteopatia pode ser útil. Através da manipulação craniana, obtém-se uma abertura nas trompas de Eustáquio que assim libertam o conteúdo inflamatório/infeccioso, tendo as crianças melhoras significativas.

Parece impossível que a osteopatia possa tratar tantos e tão diferentes problemas. Mas isto só acontece porque a osteopatia vê o corpo como um todo. É que muitas vezes a origem de um sintoma não está no local afetado.


Temos ótimos resultados no tratamento para seu Bebê em:


  • Torcicolos Congênitos

  • Refluxo Gastro-esofáfico e Regurgitações

  • Cólicas e disfunções do Sistema Gastrointestinal

  • Alterações do sono

  • Constipação

  • Plagiocefalia (que são assimetrias da cabeça do bebê por algum contato com alguma arte óssea da mãe, ainda na vida intra - uterina, em que podem ocorrer achatamentos e abaulamentos do crânio do bebê)

  • Otites

  • Distúrbios da sucção e da deglutição

  • Rinites

  • Sinusites

  • Canal lacrimal entupido

  • Insônia ou sono agitado

  • Irritabilidade

Dr. Cristiano Fagundes Mota
Crefito 58314
Osteopatia Joinville

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Lesão metamérica em disfunções osteopáticas

Pelos meus estudos em Osteopatia na internet, achei esse artigo e achei interessante para publicar no bolg, espero que gostem!

DOR E OSTEOPATIA

Na relação entre dor e Osteopatia, a zona de dor muito raramente é o nível do problema mecânico uma vez que está relacionada com a hipermobilidade reaccional a uma fixação articular localizada acima ou abaixo da região que apresenta o sintoma.

Toda a restrição de mobilidade produz uma hipermobilidade compensadora, que poderá produzir nas regiões superiores ou inferiores, inflamações das articulações dos tecidos adjacentes (músculos, ligamentos, discos, etc).

Os sinais da dor são transmitidos a partir elementos sensitivos dos diferentes tecidos aos centros superiores através das vias exteroceptivas. Temos diferentes tipos de dor: dores ósseas e sinoviais (encontradas em patologias reumáticas), dores cápsulo-ligamentares (transmitidas por terminações nervosas livres no caso de tracções ou torções), dores musculares (dor aumenta com a contracção muscular).

As dores referidas podem ser de dois tipos: projectadas ou referidas

Dor projectada - A dor por irradiação radicular dá-se em forma de linha ou banda conforme a raiz referida ou região do nervo. A dissociação topográfica deve-se aos influxos nociceptivos que nascem sobre o trajecto das vias sensitivas ao nível periférico ou central.

Dor Referida - A dissociação topográfica é feita entre duas regiões anatómicas distintas cuja inervação é determinada por ramos nervosos distintos.

A dissociação topográfica entre a área de referência e o lugar da manifestação tecidual deve-se à concordância metamérica e uma discordância anatómica entre o dermátomo, o miótomo, o esclerótomo, o angiótomo e o enterótomo.

A dor referida tipo I: é sentida na região local do sofrimento.
A dor referida tipo II: é sentida sobre vários metâmeros.

Facilitação Medular

A facilitação Medular é responsável pelas modificações de textura dos tecidos devido a um simpaticotonia local cutânea, pelo aumento de estímulos dolorosos e pela perturbação do tônus simpático que repercute sobre as secreções glandulares e sobre a função visceral.

Na Simpaticotonia local o tecido muscular torna-se fibroso e perde elasticidade, havendo favoecimento de disfunções dos fusos neuromusculares situados no metâmero, dependendo do nível medular facilitado.

O estado de facilitação pode estender-se também a todos os neurónios situados no segmento medular que inerva a articulação disfuncional, comprometendo assim os elementos que compôem o metâmero:

* Dermátomo: dermalgias reflexas ao nível dos nervos sensitivos cutâneos superficiais: locais ou a distância. Para diagnóstico, utilizamos a técnica de "rolamento".
* Esclerótomo: dor em periósteo, articulações e/ou ligamentos: local ou á distância. Diagnóstico: Palpação das facetas e processos espinhosos.
* Miótomo: Cadeias neuromusculares lesionais - alteração da tonicidade - sistema agonista/antagonista desequilibrado. Músculos hipertónicos encontramos ponto-gatilho e cordões fibrosos. Músculos hipotónicos fraqueza.
* Enterótomo: disfunções neurovegetativas viscerais.

Três parâmetros do metâmero permitem diagnosticar a lesão osteopática:
1º - Dor na espinhosa (esclerótomo);
2º - Dermalgia reflexa no território (dermátomo);
3º - Alteração no tónus muscular (miótomo).

* Angiótomo (ortossimpática): congestão local. Edema reaccional = edema do
forame de conjugação.

LESÃO METAMÉRICA

A lesão metamérica ocorre por:

1. Presença evidente de uma cadeia neuromuscular perturbadora, unida à combinação facilitação/inibição muscular, possivelmente ligado a uma disfunção somática vertebral crónica responsável pelos efeitos a distância.

2. Presença de dores referidas ligamentares ou musculares, mantidas por uma disfunção somática X.

3. Todos os casos em que os sintomas referidos em diferentes partes do metâmero (esclerótomo, miótomo, dermátomo, viscerótomo e angiótomo), estejam ligados a um mesmo metâmero, indicando assim um nível vertebral em disfunção. Neste caso, um dos melhores meios diagnóstico de disfunções neurológicas num metâmero, é o estudo das dermalgias reflexas relacionadas com o aparelho locomotor.

Disfunção Osteopática Vertebral

A atitude postural está submetida a agressões que levam às lesões osteopáticas vertebrais, englobando disfunções estruturais, o nervosas, circulatórias e o viscerais. As vértebras formam o conduto protector da espinal medula, que é o prolongamento do cérebro e de onde nascem todos os nervos motores, sensitivos, simpáticos. A importância dessas estruturas nervosas (medula, gânglios simpáticos, raízes nervosas, etc.) protegidas pelas vértebras faz supor a importância de um desajuste articular vertebral. O conjunto dos desajustes ósseos e dos tecidos infiltrados ou fibrosados que atingem os nervos e os gânglios, perturbando a sua nutrição, provocam inibição ou hiperexcitação dos nervos e dos gânglios, causando dores, perturbações motoras ou distúrbios viscerais.

Com o passar do tempo, a lesão vertebral comprime um nervo, um gânglio simpático, um capilar venoso e linfático, provocando diminuição da drenagem, diminuição de nutrição para as células nervosas, estases e edemas, tendo como efeito uma compressão ainda maior do nervo: dor; disfunção visceral; fibrose.

Neurofisiologia da Fixação Durante a Disfunção Somática Vertebral

Admite-se hoje que a lesão osteopática está associada a um segmento facilitado da medula, mantido neste estado pelos impulsos endógenos que chegam à medula pela raiz dorsal correspondente. Todas as estruturas que recebem fibras eferentes oriundas deste nível facilitado são, por consequência, submetidas a uma inibição ou a uma excitação excessiva. Os FNM (fusos neuromusculares) são os elementos chave da lesão: eles são sensíveis ao alongamento muscular, não adaptativos e estão activos (descarregam informação excitatória ou inibitória) durante todo o tempo em que há um estímulo mecânico.

Por exemplo, em caso de aproximação brusca e imprevista das inserções musculares de uma vértebra (um movimento em falso), os FNM vão tornar-se repentinamente "silenciosos" - o SNC vai adaptar mandando impulsos excitatórios para as fibras intrafusais através dos motoneurónios gama, até que os fusos se tornem novamente emissores de sinais. Isso vai manter o encurtamento muscular, impedindo a volta da vértebra à posição inicial. Em segundo lugar, a necessidade de equilíbrio antigravítico e de simetria, tenderá a restaurar o comprimento inicial do músculo espasmado e isso é impossível devido à descarga contínua dos fusos.

Assim, cria-se um espasmo que fixa a lesão. Quanto mais tentarmos estirar o músculo, mais ele resistirá, pelo aumento da actividade alfa.

Fisiopatologia

Pode estar associada à sinovial das articulações posteriores durante a rotação. As facetas articulares atingem e comprimem a sinovial provocando contracturas musculares que imediatamente comprimem o disco e aumentam o impacto sobre as facetas, provocando uma lombalgia devido ao bloqueio articular agudo. Fisiologicamente o organismo é capaz de adaptar a resposta muscular ao esforço previsto mas uma resposta insuficiente permitirá uma carga disfuncional ao sistema ligamentar. Neste caso a dor está associada ao nervo sinovertebral.

Podem ser múltiplos os mecanismos de lesão:

* Lesão discal
* Lesão dos ligamentos interespinhosos
* Lesão das articulações posteriores
* Espasmo Muscular
* Espondilolistese (por lise ístmica ou por degeneração)

Esquematização da Lesão Osteopática vertebral

A lesão osteopática vertebral pode desencadear:

* Lesão visceral por estimulação ortossimpática
* Angioespasmo
* Baixa pressão venosa
* Dilatação capilar
* Aumento da permeabilidade capilar
* Edema
* Compressão do forame de conjugação
* Alteração do ph do nervo - modificação da condutibilidade nervosa - reacção do nervo

Provocando assim:

Alterações motoras:
* 1: hipertonia muscular
* 2: hipotonia muscular
* 3: deficit motor - paralisia

Alterações Sensitivas:
* 1: hiperalgia
* 2: hipoestesia
* 3: anestesia

Fonte: FisioWeb WGate www.fisioweb.com.br

sábado, 4 de setembro de 2010

TECHMEC



Osteopatia Joinville possui a Techmec, uma mesa elétrica de alta tecnologia desenvolvida nos Estados Unidos por Cox, contendo o sistema de Felexão- distração, manipulação em Drops e acessórios para o tratamento de escolioses e a modalidade de R.P.G.

Com o sistema de drop pode-se realizar manipulações diretas sobre o paciente sem riscos de lesão e deixando o tratamento mais confortável. Hoje o sistema de Flexão-distração é sem sombras de dúvidas, um dos mais eficientes sistemas para tratamento de patologias lombares, dentre elas a hérnia discal, artrose, espondilolisteses, discartroses e mais alguns tipos de lombalgias. Nesta mesa, aplica-se uma força de descompressão associada à flexão da coluna vertebral exatamente no nível a ser tratado. Entre os efeitos desta técnica estão: * O espaço do disco posterior aumenta em altura; * A flexão diminui a protrusão do disco e reduz a estenose; * A flexão alonga o ligamento amarelo para reduzir a estenose; * A flexão abre o canal vertebral em 2mm (16%) ou 3,5 mm à 6mm; * A flexão aumenta o transporte de metabólitos para o disco; * A flexão abre as articulações apofisárias e reduz a tensão no disco posterior; * A pressão intradisco cai sob a tração para menos de 100mmHg; * Na extensão o núcleo projeta-se anteriormente reduzindo a protusão aumentando o canal vertebral; * Abertura dos forames intervertebrais, dando espaço para o nervo e gânglios da raiz dorsal; * Diminuição do edema local e * Diminuição da dor por ativação do sistema de comportas.

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